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sábado, abril 19, 2025
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Feijão: O fosfito no manejo da podridão radicular

Autor

Aldeir Ronaldo SilvaEngenheiro agrônomo e doutorando em Fisiologia e Bioquímica de Plantas – ESALQ/USPaldeironaldo@usp.br

Plantação de feijão – Crédito: Epamig

A podridão radicular do feijão é comumente causada por fungos que estão presentes no solo, os quais afetam não somente esta cultura, mas também outras grandes variedades agrícolas.

Os tipos mais comuns de podridão radicular na cultura do feijão são: podridão radicular de rhizoctonia, causada pelo fungo Rhizoctonia solani, que afeta também outras culturas, como algodão, soja, tomate, milho, batata, entre outras.

Outro tipo bastante comum é a podridão radicular seca, causada pelo fungo Fusarium solani f. sp. Phaseoli. Ambos os agentes afetam diretamente a capacidade produtiva no cultivo do feijão, e no caso da podridão radicular ocorre a infestação em sementes, resultando no apodrecimento antes da germinação.

Em casos de ataques mais tardios, ocorre redução no desenvolvimento das plantas e despigmentação do caule. Já no caso da podridão radicular seca, ocorre a destruição do sistema radicular, ocasionando redução do crescimento ou tombamento da planta. 

Sintomas

A podridão radicular provocada pela Rhizoctonia solani apresenta sintomas bem típicos da doença, surgindo logo após a semeadura no estágio de plântula, o fungo provoca lesões na base do caule, resultando no tombamento. Além disso, em outra fase do desenvolvimento vegetal ocorre necrose nos tecidos dos vasos vasculares (xilema e floema), coloração púrpura nas folhas e redução no crescimento da planta.

Já no caso da podridão radicular seca, os principais sintomas são: presença de estrias de tonalidade avermelhada, que tardiamente passa para marrom em toda a superfície da raiz, significando a destruição das raízes. Em geral, esse sintoma é bastante frequente nas raízes primárias e secundárias.

Nas raízes primárias, por sua vez, ocorre a formação de rachaduras com necrose nas células da região do córtex. Já nas raízes secundárias, são parcialmente destruídas. Em geral, os danos dessa doença na cultura do feijão podem variar de 20 a 80%.

Regiões mais afetadas

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