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segunda-feira, abril 21, 2025
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Demarcação para desbaste e cortes intermediários

Autor

Daniel da Silva SouzaEngenheiro florestal e geógrafogeocentrosul@gmail.com

Corte intermediário da árvore – Crédito: Painel Florestal

Os cortes intermediários são comuns durante o manejo florestal para a melhoria dos talhões. Um corte intermediário pode gerar inúmeros benefícios, tais como: ganho de estabilidade do plantio, aperfeiçoamento da estrutura do povoamento, melhoria do estado sanitário e incremento da qualidade de madeira produzida.

Estes cortes podem ser classificados em quatro tipos: de limpeza, de liberação, de melhoria ou de recuperação.

Necessidade

Os cortes de limpeza são realizados quando há elevada concorrência entre indivíduos desejáveis e indesejáveis (aqueles que emergem naturalmente no interior dos talhões). Prejuízos nas copas dos indivíduos desejáveis, em função da concorrência, são indícios a serem considerados para realizar a marcação dos indivíduos para o corte de limpeza.

Em florestas plantadas, estes cortes ocorrem durante o crescimento inicial do povoamento. Para florestas nativas, uma das maiores vantagens está no incremento das espécies de interesse e, consequentemente, no ganho de valoração econômica da floresta.

Os cortes de limpeza podem ser conduzidos juntamente com os cortes de liberação. O objetivo deste corte é liberar indivíduos jovens para que expressem maior crescimento. Em florestas nativas, o corte de liberação pode promover a regeneração de indivíduos de interesse comercial. Em plantios, o corte de liberação é mais comum em povoamentos mistos.

Quanto aos cortes de melhoria, estes normalmente não são realizados se os cortes de limpeza e de liberação forem executados corretamente. Caso contrário, eles ocorrerão na fase posterior ao crescimento inicial e terão como finalidade o aprimoramento da composição do povoamento. Nesta intervenção silvicultural, a marcação e eliminação de indivíduos – seja da espécie de interesse ou de espécies invasoras – serão realizadas.

Objetivo

Os cortes de recuperação visam a supressão de indivíduos senescentes, mortos ou danificados por patógenos ou fatores externos. Árvores doentes ou comprometidas podem ser fontes de propagação de patologia para outros indivíduos do povoamento, e por isso devem ser removidas.

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