Autores
Igor Botega Junqueira – igorbotega@gmail.com
Anna Carolina Abreu Francisco e Silva – annacabreufs@gmail.com
Graduandos em Agronomia – Universidade Federal de Lavras (UFLA)
Letícia Silva Pereira Basílio – Doutoranda em Agronomia/Horticultura – UNESP – leticia.ufla@hotmail.com
Marla Silvia Diamante – Doutora em Agronomia/Horticultura – UNESP – marlasdiamante@gmail.com

Em todo o mundo, o algodão é uma das culturas de maior importância agrícola. O Brasil, nos últimos anos, se mantém entre os cincos maiores produtores mundiais, cultivando cerca de 35 milhões de hectares/ano, ao lado de países como China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. Dentre os principais produtos obtidos do algodoeiro, podemos citar a fibra, a semente e o óleo.
No Brasil, segundo a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a área plantada de algodão durante a safra de 2019/20 foi de 1.670.700 ha, abrangendo todos os Estados. Já a produção total estimada foi de 6.900.884 toneladas, segundo o IBGE. No cultivo do algodão brasileiro, são semeadas extensas áreas a cada dia, empregando altas tecnologias e investindo cada vez mais na qualidade de fibra.
Desafios
Mesmo com todo investimento, a cotonicultura pode apresentar problemas fitossanitários que causam interferência direta na produção. O uso de sementes de qualidade é a base para a garantia de bons resultados do algodoeiro.
É importante que o produtor conheça a procedência do material escolhido, assim como adquira lotes de sementes de produtores e empresas idôneas, sabendo que a semente, como principal insumo da agricultura, é fundamental para o estabelecimento de uma lavoura. Boas sementes que trazem todo o trabalho feito pelos melhoristas, expressando atributos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários irão garantir benefícios em seu uso.
O uso do algodão geneticamente modificado possibilita ao produtor uma maior economia, tanto de tempo quanto de dinheiro. Enquanto que no algodão convencional é necessário que o produtor faça em média de 18 a 20 aplicações de inseticidas, no geneticamente modificado a própria planta produz o bioinseticida, reduzindo as aplicações de inseticidas para no máximo sete aplicações durante o ciclo da cultura, sendo essas específicas para o controle do bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis).
Na cultura do algodão, a ocorrência de fungos e a presença de insetos causadores de doenças em sementes é algo comum e a ocorrência de tais injúrias pode acarretar a morte da semente no campo, assim como a redução do vigor e germinação em sementes armazenadas, causando uma redução na produção final.
Solução
O tratamento de sementes é uma medida de controle de doenças nas sementes. Este tratamento com fungicidas antes do plantio tem se apresentado uma alternativa eficiente para o combate à ocorrência de doenças na cultura do algodão, sendo os fungos um dos principais agentes fitopatogênicos que podem estar presentes nas sementes.
Utilizar sementes tratadas com fungicidas é essencial para o controle de doenças causadas por fungos, pois quando não controlados estes podem gerar prejuízos à cultura.
Benefícios
Leia mais
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