Daniele Maria do Nascimento – Engenheira Agrônoma e Doutora em Agronomia (Proteção de Plantas) – UNESP, Botucatu – donascimentodm@gmail.com
Marcos Roberto Ribeiro Junior – Engenheiro agrônomo e doutorando em Agronomia/Proteção de Plantas – UNESP, Botucatu –marcos.ribeiro@unesp.br
Patógenos fúngicos presentes no solo constituem uma das principais ameaças ao cultivo do feijoeiro em diversas partes do mundo, limitando consideravelmente a produtividade da cultura.
Os patógenos que predominam neste habitat podem variar de uma região de cultivo para outra. No geral, a podridão radicular causada por Fusarium solani f. sp. phaseoli é uma das doenças mais prevalecentes, principalmente em lavouras de cultivo intensivo e irrigadas.
Presente em todas as áreas cultivadas com essa leguminosa em nosso país, F. solani f.sp. phaseoli é descrito como um patógeno de difícil controle, podendo ainda ocorrer em associação a outros habitantes do solo, como Rhizoctonia solani e Pythium spp, ambos fungos causadores de tombamento (damping-off).
Pode permanecer no solo por vários anos, na forma de clamidósporos, estrutura de resistência comum em fungos do gênero. Sobrevive ainda em raízes, restos culturais e na matéria orgânica. No campo, o fungo é disseminado pela água, vento e implementos agrícolas, daí a importância de se realizar a desinfeção de máquinas e implementos ao se translocar de uma área para outra.
Influência direta
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