Carolina Alves Gomes – Engenheira agrônoma – Universidade Federal de Viçosa (UFV/CRP) – carol.agomes11@gmail.com
Vanessa Alves Gomes – Engenheira agrônoma, mestre em Fitopatologia, doutoranda em Proteção de Plantas – UNESP/Botucatu e professora – Centro de Ensino Superior de São Gotardo (CESG) – vavvgomes@gmail.com

As máquinas agrícolas são cada vez mais utilizadas nas lavouras brasileiras. Estas contribuem para o aumento da produtividade, da eficiência e da qualidade das operações realizadas em campo. Porém, para que esses benefícios sejam garantidos, deve-se atentar à manutenção, reduzir os custos operacionais e ter cuidados com o maquinário e seus implementos.
A manutenção do maquinário consiste em toda a parte mecânica e elétrica dos equipamentos, garantindo assim uma maior e melhor vida útil do equipamento, como exemplo, tratores, semeadoras, colhedoras, pulverizadores e diversos outros implementos. Além da parte mecânica e elétrica, deve-se destacar a importância de se realizar a limpeza do maquinário, o que também contribui para alongamento da vida útil de toda a frota.
Prejuízos
Uma das perdas provocadas por maquinário sujo é o desempenho dos filtros, sobrecarga do motor, aumento do consumo de combustível e desgastes de outros componentes presentes nas máquinas. Além disso, pode provocar o superaquecimento de partes do maquinário, e por consequência, custos de manutenção ainda mais altos.
Outra perda oriunda do maquinário sujo é a disseminação de patógenos, pragas de solos e plantas daninhas em áreas onde o maquinário opera. Assim, quando uma máquina contém algum patógeno, praga ou planta daninha e entra em uma área livre destes problemas, há a introdução do problema na lavoura, dando origem a uma epidemia nova no local.
Outro prejuízo que pode acontecer durante a jornada de trabalho é o atrito entre as plantas e o maquinário, promovendo injúrias aos galhos, folhas e raízes. Estes ferimentos trazem prejuízos às plantas, além de serem porta de entrada para patógenos de solo e parte aérea.
Causas
Durante a realização do trabalho em campo, o maquinário entra em contato com o solo do local. Quando o trabalho se encerra, alguns torrões de solo podem ficar aderidos aos pneus e às partes constituintes do trator, bem como aos implementos acoplados.
É nesse solo aderido que podemos encontrar a presença de patógenos, sejam eles fungos, nematoides, ou até mesmo bactérias, bem como pragas de solo e sementes de plantas daninhas.
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