Autores
Aldeir Ronaldo Silva – Engenheiro agrônomo e doutorando em Fisiologia e Bioquímica de Plantas – ESALQ/USP – aldeironaldo@usp.br
João Pedro Ramos da Silva – Engenheiro agrônomo – Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFPE) – joaopedro_r@outlook.com

Os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul são os maiores produtores de cebola do Brasil, com uma produção em torno de 45,65% do total nacional. Todavia, o cultivo de cebola também é importante na região nordeste.
Em se tratando de produção mundial, China, Estados Unidos e Rússia são os maiores produtores. No Brasil a cebola é muito utilizada como condimento in natura ou processados na forma picles, congelada, desidratada, como essência, conserva ou cozida.
Os ácidos húmicos são oriundos da parte orgânica do solo, formandos a partir de reações de microrganismos presentes no solo. São complexos que possuem um grupo de íons organizado de modo a funcionar como quelatos e, dessa forma, regulam a biodisponibilidade de íons nos ambientes de cultivo da cebola.
Além disso, são constituintes da fração húmica presente na matéria orgânica, melhorando características físicas, químicas e biológicas do solo, como maior aeração, estruturação de agregados e drenagem.
Aumentam a resistência ao processo de erosão do solo, reduzem a toxidez e incrementam a disponibilidade de água no solo. Para ser aplicado na planta, esse ácido húmico precisa passar pelo processo de fracionamento químico.
Benefícios para a cebola
A aplicação de ácidos húmicos na cultura da cebola acarreta em vários benefícios, como aumento da atividade enzimática e absorção de nutriente, que elevam a atividade fotossintética e o conteúdo de clorofila nas folhas, resultando no incremento da biomassa vegetal e produtividade.
Em geral, o ácido húmico desenvolve melhorias tanto em características físico-químicas do solo como também no desenvolvimento da planta. Isso propicia menor incidência de doenças e pragas, maiores produtividades e menor uso de defensivos agrícolas.
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