Rafael Campagnol – Professor Adjunto da Faculdade de Agronomia e Zootecnia – Universidade Federal de Mato Grosso (FAAZ/UFMT) – rafcampagnol@hotmail.com
Para a produção de frutos de tomate de mesa, as plantas possuem, em sua maioria, hábito de crescimento indeterminado e devem ser conduzidas no sentido vertical. A condução das plantas no sentido vertical e a poda de ramos, folhas e frutos é uma prática cultural muito importante não só para o cultivo de tomate de mesa, mas também para outras hortaliças de fruto que precisam ser tutoradas, como pimentão e pepino, por exemplo.
Essa manipulação da arquitetura das plantas tem como objetivo criar condições para a maximização da produção de frutos de alta qualidade por meio do estabelecimento do número ideal de frutos, da melhor cobertura da área por folhas e da uniformidade de plantas, promovendo o balanço entre fonte e dreno de acordo com as necessidades produtivas.
Além disso, a condução das plantas no sentido vertical permite a melhor distribuição da radiação solar sobre o dossel, facilita os tratos culturais, reduz a competição intra e entre plantas e promove a melhor relação entre as partes vegetativas e reprodutivas.
Sistema carrossel
Visando esses benefícios, uma nova forma de condução das plantas está sendo muito usada para o cultivo de tomates de mesa, especialmente para minitomates. Esse sistema vem sendo chamado de “carrossel holandês”, pois é uma forma de condução usada com frequência na produção de tomate na Holanda, onde as hastes das plantas são movimentadas de acordo com seu crescimento, de forma semelhante ao movimento de um carrossel.
E isso só é possível para plantas de tomate de hábito de crescimento indeterminado, uma vez que possuem vigoroso e contínuo crescimento vegetativo juntamente com a produção de flores e frutos.
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