Anna Carolina Abreu Francisco e Silva – annacabreufs@gmail.com
Igor Botega Junqueira – igorbotega@gmail.com
Graduandos em Agronomia – Universidade Federal de Lavras (UFLA) – Letícia Silva Pereira Basílio
Doutoranda em Agronomia/Horticultura – UNESP – leticia.ufla@hotmail.com

Quando se objetiva bons resultados de produção, deve-se considerar os principais aspectos e levar em conta fatores importantes, como a escolha de uma determinada cultivar. A partir da escolha de uma cultivar, é esperado que ela expresse no campo as características desejadas, como a resistência a pragas e doenças, resistência a nematoides, tolerância à seca, a geadas, dentre outras características que sejam de interesse do produtor, sendo a cultivar uma influência direta no rendimento final da lavoura.
Pensando nisso, a safra começa muito antes do processo de plantio. A escolha dos genótipos a serem utilizados na lavoura, por exemplo, é uma etapa de suma importância, na qual deve-se levar em conta diversos fatores.
No mercado, há uma gama de genótipos de várias empresas e com diversos níveis tecnológicos que podem ser adquiridos pelos produtores. Quando se escolhe de forma errônea esse genótipo, o produtor já perde algumas sacas antes mesmo de iniciar o plantio.
Sendo a semente um insumo de alto custo, erros não podem ser cometidos ou acarretarão em um enorme prejuízo ao produtor no final da produção. Ao adquirir uma determinada semente de uma cultivar, o produtor adquire também toda a tecnologia que está aplicada às sementes, porém, nem sempre as cultivares de maior valor no mercado serão a escolha ideal para atender as demandas do produtor.
Entre um e outro
As cultivares convencionais são aquelas isentas da taxa tecnológica dos OGMs (Organismos Geneticamente Modificados). A soja convencional vem ganhando espaço novamente no mercado, uma vez que as cultivares estão apresentando também altas produtividades e possibilitando, no final da colheita, um preço especial na venda.
Já a soja RR apresenta resistência ao glifosato, o que permite a utilização do mesmo para o controle de plantas daninhas. De alguns anos para cá, as empresas privadas não lançaram novas cultivares dessa tecnologia, entretanto, ela ainda continua sendo utilizada de forma muito importante para as áreas de refúgios da tecnologia “intacta”.
Essas são cultivares que possuem a tecnologia “intacta” do tipo IPRO, apresentando resistência a algumas lagartas e ao glifosato, sendo muito produtivas e de fácil manejo. Vem sendo bastante adotada e aceita pelos produtores, e em alguns locais quase 100% da soja plantada possui essa tecnologia.
Hora de escolher
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