
O Drone Show 2022 começa hoje (17) no Centro de
Convenções Frei Caneca, em São Paulo. A edição deste ano irá oferecer cursos,
seminários e toda uma estrutura desenvolvida a fim de apresentar as melhores
soluções em mapeamento, inspeções e pulverização com drones.
Além disso, o evento ainda tem como foco
principal, apresentar e debater as principais novidades relacionadas ao âmbito
regulatório, envolvendo: ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), DECEA
(Departamento de Controle do Espaço Aéreo), MD (Ministério da Defesa) e MAPA
(Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
Pioneirismo no Drone Show:
Liconic apresenta drones a etanol
Entre os principais destaques da feira, está
Liconic. Pioneira no desenvolvimento de drones a base de etanol, a startup
acredita nessa iniciativa como algo que promete revolucionar o segmento, trazer
uma série de benefícios e firmar o compromisso da marca com a sustentabilidade.
“Somos a primeira startup do mundo a apresentar, no segmento drone (RPAS), uma
tecnologia testada de hibridização de frotas elétricas com base na bioenergia
brasileira etanol. Por meio desta, é possível promover ganhos em termos de
custo, autonomia, matriz energética e sustentabilidade, pois trata-se de
carbono negativo”, ressalta o pesquisador e CEO da Liconic, João Vitor Arruda
(Jovis Arruda).
“Nossa participação no Drone Show é uma excelente oportunidade
para apresentar ao público toda a inovação que a LPU (Liconic Power Unit)
oferece, além de ser um passo importante em nossa caminhada a fim de nos
tornarmos referência no mercado de hibridização de drones”, destaca Jovis.
Além de Liconic, outras empresas também
prometem apresentar suas inovações ao público durante o evento. Entre elas:
Multi Solution, corretora de seguros que opera com drones e outras aeronaves de
pequeno porte não tripuladas, e a Speedbird Aero, que vem realizando testes de
delivery com Drone junto a ANAC no Brasil.
Operação com drones: os desafios do
gerenciamento de baterias e as soluções da LPU (Liconic Power Unit)
Segundo Jovis, antes de entrar na questão dos drones a base de etanol, é
preciso promover uma conscientização a respeito de como funciona a operação de
um drone, mais especificamente, drones de pulverização para o setor agrícola, e
entender as dificuldades de gerenciar essa operação com baterias.
“Os drones de pulverização são grandes, carregam muito peso de
insumos, e o serviço requer muitas horas de voo para pulverizar todos os
pontos. Essas operações se situam no meio de fazendas remotas, sem acesso a
internet e a eletricidade, dificultando o carregamento das baterias dos drones.
Além disso, possuem alto custo, podendo custar até 10 mil reais, e precisam ser
recarregadas a cada 15 minutos de voo. Logo, é comum vermos operadores de drone
levando geradores a gasolina para o meio das fazendas, para recarregar essas
pesadas e caras baterias dos drones”, explica o CEO da Liconic.
Ao analisar esse processo, foi possível identificar uma série de
problemas que precisavam ser solucionados a fim de otimizar tempo e produção.
“Ao acompanhar uma dessas operações, relatamos que é realmente muito
estressante para o operador do drone, que além de se preocupar com a
pulverização, com o clima, com o plano de voo, com os insumos agrícolas a serem
aplicados, também precisa se preocupar com o gerador, a gasolina, o recarregador
da bateria, e gerenciar a recarga de inúmeras baterias no meio do sol e da
areia do campo”, revela Jovis.
“Com o nosso produto, a LPU (Liconic Power Unit), todos os
problemas relativos ao gerenciamento das baterias são eliminados. O sistema
híbrido fica sempre inserido no drone, e quando o combustível estiver no final,
ele pode pousar para o recarregamento do insumo e do biocombustível, e voltar
para o voo em menos de 2 minutos após o pouso. Dependendo da operação, pode até
aumentar o tempo de voo, simplesmente aumentando a quantidade de combustível.
Por fim, o mais importante é não precisar se preocupar com as baterias,
facilitando muito a operação, e ainda reduzindo custos”, aponta o CEO de
Liconic.
A operação da Liconic, já vem atraindo empresas para começarem a operar, uma delas é a Ineeds, startup que atua em drones telemetrizados e ajuda empresas no segmento agro para pulverizar plantações e colheitas. “Estamos felizes com a parceria, ganhamos mais autonomia, velocidade, além de trabalhar com energia verde 100% sustentável”, afirma Pedro Curcio Junior, CEO e estrategista em cidades inteligentes da Ineeds.