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quarta-feira, janeiro 22, 2025
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Exploração da figueira em regiões subtropicais

Givago Coutinho Doutor em Fruticultura e professor efetivo do Centro Universitário de Goiatuba (UniCerrado)givago_agro@hotmail.com

A figueira cresce naturalmente na ausência de podas, formando plantas de grande porte, fato que acontece nos países produtores de figos do mundo, como a Líbia, Turquia, Itália e Portugal. Já no Brasil, as figueiras são conduzidas no sistema de podas drásticas, visando à redução dos ramos que cresceram e produziram no ciclo anterior, durante o período de inverno.

Nos primeiros três anos, após o plantio, busca-se formar uma estrutura adequada para inserção dos ramos produtivos. A essa técnica denomina-se poda de formação.

A condução

Em razão do sistema de manejo de podas das figueiras, realizado no Brasil, inicialmente a condução é em haste única e quando a planta atinge os 50 cm de altura faz-se o desponte. Esse desponte ou poda inicial consiste na eliminação da gema apical e pode ser feito com tesoura de poda.

Ao realizar-se essa operação aparecem brotações laterais, que devem crescer livremente até atingirem 10 cm, para depois serem selecionados no máximo três brotos equidistantes no tronco, sempre a partir de 30 cm do solo, eliminando o excesso.

A partir daí, deixa-se crescer somente esses ramos, eliminando qualquer brotação que ocorrer, tanto no tronco como nos próprios ramos. Todos esses passos ocorrem no primeiro ano pós-plantio.

A partir do segundo ano, no inverno, entre os meses de junho e agosto, realiza-se a segunda intervenção na planta, visando a sua formação. É a partir dessa fase que a poda de formação se confunde com a poda de produção, pois ao realizar-se essa operação, uma poda drástica nos ramos se dá preparando a planta também para a produção nesse ano, pois a figueira produz seus frutos nos ramos resultantes dessa poda.

Recomendações

Os procedimentos da poda são os seguintes: os ramos serão cortados distantes do tronco entre 10 e 15 cm, deixando-os, no mínimo, com duas gemas por ramo. Uma vez iniciadas as brotações, deixa-se os brotos crescerem também até atingirem 10 cm, selecionando-se somente as duas brotações voltadas para o exterior do ramo e eliminando-se o excesso.

Dessa forma, cada planta irá desenvolver seis ramos, que também deverão ser conduzidos, eliminando qualquer brotação, tanto neles quanto no tronco principal.

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