Fabrício Custódio de Moura Gonçalves – fabricio-moura-07@hotmail.com
Gean Charles Monteiro – gean.monteiro@yahoo.com.br
Doutores em Agronomia/Horticultura – UNESP/FCA, Botucatu
As alterações do clima geram estresses abióticos, como salinidade do solo, altas temperaturas e seca, que são agressivos ao crescimento e desenvolvimento das plantas, causando prejuízos no rendimento de plantas cultivadas em todo o mundo, inclusive ameaçando a segurança alimentar global.
Essa realidade é um grande desafio para qualquer produtor e que, se não tratada corretamente, traz significativos impactos na sua rentabilidade. Dessa forma, é importante o conhecimento sobre como a planta se defende dos estresses com uso de tecnologias de fácil acesso e baixo custo. Infelizmente, nem todos os produtores tem conhecimento dessas novas tecnologias, apesar de suas importâncias nesse contexto de mudanças climáticas.
Progresso genético
Os avanços provenientes do melhoramento genético de plantas e da biotecnologia, incluindo o progresso em genômica e tecnologia da informação, são técnicas que poderão minimizar os efeitos prejudiciais da seca.
Essas técnicas são primordiais na prática moderna de seleção artificial de plantas e dão suporte ao desenvolvimento de variedades mais tolerantes às mudanças climáticas, proporcionando maior produtividade das culturas, mesmo sob estresse.
Dessa forma, o potencial genético é um fator determinante no desenvolvimento e na produtividade das culturas de interesse agrícola, mas sua expressão precisa de condições favoráveis. Deve-se considerar, ainda, que algumas plantas cultivadas já atingiram no Brasil estágios de evolução que exigem elevado nível técnico para alcançar melhor produtividade.
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