José Celson Braga Fernandes – Doutorando em Biocombustíveis – UFU/UFVJM
Maria Idaline Pessoa Cavalcante – Doutoranda em Ciências do Solo – Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
A agricultura, nos últimos, tem passado por grandes transformações, objetivando melhor eficiência dos seus insumos, bem como a introdução de uma agricultura sustentável alinhada com o equilíbrio da produção de alimentos e respeito ao meio ambiente.
Nesse sentido, a utilização de fertilizantes com revestimento especial tem contribuído para uma maior produção agrícola de determinados grãos. Sua forma de liberação controlada permite à planta absorver quantidades necessárias, sem haver o seu desperdício.
Na adubação fosfatada, é muito comum ocorrer o processo de adsorção do elemento fósforo (P), devido à sua reação com cátions como alumínio (Al) e ferro (Fe), em solos do tipo Latossolos, que apresentam em sua composição determinados teores de caulinita e oxídica (goethita e hematita), que promovem a adsorção do fósforo.
Também têm apresentado certa deficiência, que resulta na alta capacidade de fixação de fosfato e, consequentemente, limita a produtividade de determinadas culturas (Raij, 1991).
Manejo
Para esta técnica, os fertilizantes são revestidos com camadas que combinam minerais e polímeros que, ao aplicar nas culturas agrícolas, tem apresentado uma liberação gradual que é conferida pelo revestimento polimérico. Estes, ao serem aplicados ao solo, em contato com o ferro e alumínio presente no solo é reduzido. Portanto, não há formação de compostos estáveis que resultariam na redução da disponibilidade do nutriente (Agostinho et al., 2010).
A obtenção de fertilizantes fosfatados ou fósforo, parte da extração de rochas, que passam por processos químicos até chegar às suas características ideais para serem aplicados.
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