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quinta-feira, janeiro 23, 2025
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Fisiologia do trigo

Ronnie Tomaz Pereiraronnie@educarpv.com

Jaíne Cristina de Jesus jaine.cristina.jesus@gmail.com

Engenheiros agrônomos e analistas Nagro Crédito Agro

Trigo – Foto: Ronnie Pereira

O trigo é o cereal que há milênios vem compondo a base da agricultura mundial. As plantas que temos hoje são resultado de muito tempo de adaptação e domesticação da espécie ao longo da nossa história. Essa seleção resultou em eficiência produtiva e qualitativa sobre esse produto agrícola, de forma que atualmente temos uma produção mundial de aproximadamente 800 milhões de toneladas.

Apesar do cenário, em que se destacam os países do hemisfério norte, o Brasil vem crescendo e melhorando sua produção ano a ano por meio do desenvolvimento tecnológico e do conhecimento do comportamento da planta no nosso território tropical.

Nesse sentido, o conhecimento da fisiologia da planta e seu comportamento nos diferentes ambientes produtivos é fundamental para o produtor estabelecer uma estratégia que torne a atividade sustentável e rentável em todos os sentidos.

Diversidade ambiental

A diversidade de ambientes produtivos no Brasil é enorme, principalmente quando se trata de aspectos climáticos. Apesar disso, pode-se definir, para a cultura do trigo, três macrorregiões: região sul, centro sul e região central (cerrado). Cada uma delas implica em maior ou menor influência nos eventos específicos do desenvolvimento fisiológico da cultura.

Esses eventos podem ser divididos em basicamente três fases: vegetativa, reprodutiva e enchimento de grãos, de forma que ações do ponto de vista prático podem ser determinantes para o sucesso da atividade. O momento de semeadura, por exemplo, se for demasiadamente antecipado, pode elevar muito o risco de danos por geada em regiões com essa ocorrência nos meses de desenvolvimento da cultura, prejudicando o rendimento final.

Ferramentas úteis para momentos decisivos

Muitas vezes precisamos fazer difíceis escolhas, pressionados pela imprevisibilidade do tempo. Para diminuir os riscos na tomada de decisões, podemos nos apoiar nos boletins técnicos e no zoneamento agroclimático regionais, que trazem orientações específicas para cada região.

O zoneamento ajuda a entender o comportamento da cultura em determinado clima. Na fase vegetativa, por exemplo, o principal evento diz respeito à expansão da área foliar, que será fundamental nas fases seguintes, determinando o rendimento final. Nessa fase a variação da temperatura e fotoperíodo podem acelerar ou retardar o ciclo.

Para essa etapa, o produtor deve estar atento à densidade de semeadura e espaçamento entrelinhas, ou seja, o arranjo das plantas para aproveitamento máximo da luz e prevenção contra o acamamento.

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