Autores
Giovani Belutti Voltolini – Engenheiro agrônomo e doutorando em Agronomia/Fitotecnia – Universidade Federal de Lavras (UFLA) – giovanibelutti77@hotmail.com
Ademilson de Oliveira Alecrim – Engenheiro agrônomo e doutor em Agronomia/Fitotecnia – UFLA – joaopedromirandasilvestre@gmail.com
Joao Pedro Miranda Silvestre – Graduando em Agronomia – UFLAademilsonagronomia@gmail.com
A utilização de novas tecnologias é cada vez mais crescente na cadeia produtiva do café, de modo que técnicas de manejo, como a adubação, colheita e aplicação de produtos fitossanitários estão cada vez mais práticas e fáceis de serem realizadas, isto devido à frequente contribuição das empresas do setor cafeeiro, com o lançamento de equipamentos cada vez mais aprimorados.
Neste sentido, os avanços na produtividade do cafeeiro caminham de encontro ao lançamento destas tecnologias, de forma que os índices produtivos por área plantada são incrementados ano a ano.
Eficiência nutricional
No caso das tecnologias voltadas à adubação dos cafeeiros, têm-se os fertilizantes convencionais e os de eficiência aumentada. Dentre os fertilizantes mais eficientes, se destacam os estabilizados, os de liberação lenta e os de liberação controlada.
Assim, atrelado a estas tecnologias, há uma maior segurança quanto à disponibilização dos nutrientes, assim como a liberação ao longo do tempo, ou até mesmo a garantia de eficiência mesmo em condições inadequadas para a liberação do mesmo no solo, e consequente absorção pelas plantas.
Desta forma, são características dos fertilizantes estabilizados a adição nos grânulos dos fertilizantes nitrogenados, de inibidores de uréase, fazendo com que a liberação destes seja mais lenta, quando comparada aos fertilizantes convencionais.
Por outro lado, os fertilizantes de liberação lenta são aqueles adicionados de formaldeído na composição dos grânulos, fazendo com que, após esta associação, cadeias de carbono sejam formadas em torno do dado nutriente, e assim, a liberação do mesmo só aconteça quando estas cadeias de carbono são quebradas.
Nesse sentido, a ação de microrganismos, assim como a presença de umidade no solo, ou em condições de ocorrência de chuvas, faz com que estas cadeias sejam quebradas e, consequentemente, ocorra a liberação do nutriente.
Já os fertilizantes de liberação controlada são aqueles onde os grânulos de cada nutriente são submetidos à adição de polímeros, que atuam revestindo os grânulos de cada tipo de fertilizante. Assim, a liberação gradativa atrelada a esta tecnologia se dá por meio de diferentes espessuras utilizadas no revestimento destes grânulos, de modo que uma dada porcentagem de grânulos possui uma fina camada de revestimento, e outra dada porcentagem uma maior camada de revestimento.
Portanto, por meio da ação do clima, principalmente no que diz respeito à umidade do solo, ocorre a liberação gradativa destes fertilizantes, por meio da degradação destas camadas de polímero. Por fim, ressalta-se que, este recobrimento realizado nos grânulos pode ser feito com polímeros de diferentes origens, assim como ácidos orgânicos, entre outros elementos.
Vantagens
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