Importância da utilização de Porta Enxerto em Tomate

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Divulgação: Enza Zaden

A técnica de enxertia na cultura do tomate, segundo a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), foi utilizada pela primeira vez na década de 50, na região norte do Brasil. Mas na época, imigrantes japoneses, enxertavam seus tomateiros em uma planta nativa da região, a “jurubeba juna”. Essa técnica era utilizada como alternativa para controlar a murcha bacteriana, causada pela bactéria “Ralstonia Solanacearun”.

Porém, com o passar dos tempos, outras enfermidades foram aparecendo nos solos brasileiros, como a Murcha-de-Fusário – causada pelo fungo “Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici – que em algumas regiões como Espírito Santo, Rio de Janeiro e Serra do Ibiapaba – CE, já temos a evolução desse fungo para a raça 3, a mais agressiva para a cultura do tomateiro. Esse fungo tem condições muito favoráveis para sua multiplicação aqui no brasil, pois, uma temperatura média de 28°C e alta umidade são fatores ideias para seu crescimento.

Como podemos identificar essa doença? Os sintomas normalmente aparecem em reboleiras, começando com o amarelecimento das folhas mais velhas, progredindo para as mais novas com o crescimento do fungo no xilema da planta, seguido de murchamento da planta (figura 2). Em plantas mais atacadas, percebesse o escurecimento dos tecidos vasculares (xilema), cortando a base do caule, permanecendo a medula da planta (parte branca) sem sintomas (figura 1).

Figura 1. Fonte: Agrolink                                                                     

Outra enfermidade que teve seu aumento considerável no Brasil como um todo, foi o Nematoide, mais especificamente a raça Meloidogyne spp, a mais agressiva para as raízes da planta. Esse também se multiplicada de forma mais rápida sob alta temperatura e umidade. Podendo ter seu ciclo completo em 28 dias nessas condições.

Como podemos identificar? Aparecimento de galhas/nódulos nas raízes (figura 2), o que não permite a absorção adequada de água e nutrientes, ocasionando déficit de crescimento e clorose na parte aérea da planta (figura 1).

Figura 2. Fonte: ediciplina.usp

Como medida de controle para essas enfermidades, o melhoramento genético tem papel fundamental, com o desenvolvimento de Porta Enxerto multirresistente a Fusarium raças 1,2 e 3 e também nematoide raça Meloidogyne.

Com excelentes resultados, o Porta Enxerto Fortamino da Enza Zaden, traz além dessas resistências, o incremento de vigor ao material utilizado como cavaleiro, o que agrega maior potencial de enchimento de frutos do baixeiro até o ponteiro da planta, trazendo mais calibre e melhor padronização de colheita.

Portanto, a utilização desse porta Enxerto da Enza Zaden, aliado a um manejo integrado, traz para o produtor, uma segurança de produção, com o pacote de resistência e uma produtividade e lucratividade maior, com o acréscimo de vigor. Recuperando assim, o custo dessa enxertia.   

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Autor: Robson Morais
Especialista de Produto da Enza Zaden Brasil

Robson Morais /Divulgação