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quarta-feira, maio 7, 2025
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Manejo integrado da mosca-branca

Rafael Rosa RochaEngenheiro agrônomo e mestrando em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola – Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) rafaelrochaagro@outlook.com

Mosca-branca – Crédito: José Salazar Júnior

O manejo integrado de pragas (MIP) parte do uso de diferentes estratégias para controle e convivência com a praga. Destaca-se a busca de inseticidas seletivos ou o uso seletivo deles e o prolongamento da vida útil dos inseticidas eficientes contra este inseto.

Ambas as opções podem ser implementadas mediante a avaliação de novos produtos, o aperfeiçoamento dos métodos de aplicação e o monitoramento constante dos níveis de resistência de mosca-branca em áreas específicas, para realizar rotação dos inseticidas, no contexto de outras práticas próprias do MIP.

Devido às características do inseto, o controle químico tem sido o método mais empregado, todavia, seu uso intensivo em alguns sistemas de produção pode conduzir ao aparecimento de populações resistentes.

Alerta

Altas populações tornam-se difíceis de controlar, bem como a exposição repetida aos inseticidas sem rotacionar o modo de ação, sendo muito provável a evolução de resistência a produtos. Desta forma, deve-se utilizar uma estratégia integrada com controle biológico, cultural e químico.

A preservação de inimigos naturais nos agroecossistemas é fundamental como fator de equilíbrio dinâmico das populações de espécies de insetos-praga, minimizando a intervenção do homem no controle. Por isso, são necessários estudos básicos de seletividade de produtos, pois as informações obtidas poderão ser utilizadas nas tomadas de decisão com relação ao produto a ser utilizado.

Solução sustentável

O controle biológico, atualmente possível, consiste na preservação dos inimigos naturais da mosca-branca pelo uso de inseticidas seletivos. Várias espécies de inimigos naturais têm sido identificadas em associação com o complexo de espécies de mosca-branca.

No grupo de predadores foram identificadas 16 espécies das ordens Hemíptera, Neuróptera, Coleóptera e Díptera. Entre os parasitoides, identificaram-se 37 espécies de micro-himenópteros.

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