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sexta-feira, janeiro 24, 2025
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Minador-dos-citros – Hora de contra-atacar

Décio Joaquim

Consultor da Campo Consultoria

deciojoaquim@uol.com.br

 

Crédito UFRGS
Crédito UFRGS

A larva-minadora,ou minador-dos-citros,é uma mariposa que ataca as folhas novas das plantas de citros e provoca redução na taxa de fotossíntese e no desenvolvimento de brotações. As folhas afetadas secam e caem. A larva prefere vegetações novas, por isso o controle deve ser iniciado na primavera, época de início das brotações e quando ocorre o desenvolvimento da lagarta.

Prejuízos

De modo geral, os danos provocam a inutilização de grande parte da área fotossintética das folhas, o que compromete o desenvolvimento vegetativo e a produção do pomar.

A larva-minadora, ao abrir galerias no interior das folhas, danifica a nova vegetação e expõe as plantas ao risco de contrair cancro cítrico – doença bacteriana que utiliza os danos provocados pela larva-minadora como “porta de entrada“ para nova infecção.

Observa-se, portanto, que os prejuízos vão além dos sintomas exibidos pela praga, mas constitui grande risco, inclusive de se ter o pomar ameaçado pela ocorrência do cancro cítrico.

Sintomas

A mariposa coloca o ovo junto à nervura central da folha. Após sua eclosão, a lagarta abre uma galeria, deixando um rastro de fezes e formando um “túnel“, que ao ser aberto provoca o surgimento de uma leve película transparente, resultado da separação das partes inferior e superior da folha.

O sintoma característico é a formação dessa galeria em um visível caminhamento em zigue-zague no interior da folha, na direção da borda, que será enrolada sobre o corpo da lagarta. Esta, por sua vez, utilizará esta estrutura para se transformar em uma pupa e, a partir dela, em nova mariposa.

Quando agir

O tratamento deverá ser preventivo, começando a partir do início das brotações, uma vez que folhinhas com 01 cm de comprimento já poderão ser atacadas.

Formas de controle

Utilizam-se produtos lagarticidas em pulverização ao se constatar o começo de novas brotações. De acordo com o Fundecitrus, o controle deve ser feito preventivamente com inseticidas à base de Abamectina quando as plantas apresentarem brotações.

Inseticidas neonicotinoides, normalmente utilizados para o controle do psilídeo ” transmissor do greening ” em plantas de até três anos, também promovem o controle do minador-dos-citros. O produtor deve, também, lançar mão do controle biológico, por meio do uso de inimigo natural.

Ressalta-se que o controle deverá ser sempre preventivo, a fim de não permitir a destruição das folhas.

Essa matéria você encontra na edição de dezembro 2016  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

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