Liliane Marques de Sousa – Graduanda em Agronomia – Universidade Federal da Amazônia (UFRA) – liliane.engenheira007@gmail.com
Bianca Cavalcante da Silva – Doutoranda em Agronomia/Produção Vegetal – Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP) – bianca.cavalcante@unesp.br
Alasse Marques de Sousa – Técnico em Agronegócio e graduando em Agronomia – UFRA – alasse.oliveira77@gmail.com

A citricultura é uma atividade agrícola de grande importância para o agronegócio nacional e internacional, com destaque entre as frutíferas cultivadas. A citricultura brasileira já enfrentou momentos difíceis devido à utilização praticamente de apenas uma combinação de copa e porta-enxerto, que são as duas partes que formam a planta de citros.
Por isso, para um cultivo sustentável, a base é a diversificação de variedades visando a obtenção de copa e porta-enxertos com características agronômicas desejáveis, como alta eficiência produtiva, elevada qualidade de frutos, resistência a doenças e adaptação a ambientes sujeitos a estresse hídrico.
Nesse contexto, tem-se a necessidade da introdução de novas variedades de porta-enxertos para uso na citricultura brasileira. Tendo em vista que os plantios das regiões norte e norte, que correspondem a 12% da produção nacional, baseiam-se na combinação de uma variedade copa, a laranjeira pêra, sobre uma variedade porta-enxerto, o limoeiro cravo, assim como no Estado de são Paulo, principal produtor de citros do País, representando 80% da produção nacional de laranjas doces, essa combinação também é predominante, apesar do uso de outros porta-enxertos nos cultivos.
A grande preocupação de pesquisadores e produtores, caso esses pomares sejam atacados por pragas ou doenças que acometem especificamente essa combinação, de modo geral a citricultura brasileira seria seriamente comprometida devido à vulnerabilidade dos pomares, pela ocorrência de doenças e pragas específicas dessa combinação.
Diante disso, uma alternativa viável ao controle de pragas, doenças, bem como a busca pelo aumento de produtividade e incremento do vigor das plantas de citros, têm sido alcançadas com o uso de mudas de porta-enxertos sadios e vigorosos, sendo que esse manejo tem sido mais interessante que outros na citricultura.
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