Nelson M. Ida – Gestor Agroflex e Plasticultura BR – nelson@agroflexbrasil.com
Na década de 70, praticamente não semeávamos sementes de melancia. Quando chegava a época certa, as sementes que estavam dormentes no meio dos cafezais germinavam e poucos dias após a germinação brotavam, e com as matérias orgânicas e fertilizantes dos cafezais elas se desenvolviam.
Aos poucos se viam as flores e assim iam frutificando. A surpresa era saber de qual variedade seria, talvez a Santa Bárbara, que era longa, ou do tipo Crimson, que era ovalada, mas, claro, bem desigual, pois não havia uniformidade.
Também brotavam as pequenas e mais escuras redondas, o que, de qualquer maneira, satisfazia os colonos, já que naquela época quase não havia comércio de melancias, porque a maioria colhia em suas propriedades e ainda levavam para os amigos e parentes da cidade.
Na atualidade isso não ocorre mais, pois os cafezais têm outros tratos culturais e não há tempo para as sementes adormecerem e germinarem por si só. Mesmo que isso ocorra, esses frutos não possuem padrão comercial, tanto no sabor como tamanho e uniformidade.
Por outro lado, é importante que aconteça, porque a fruta também alcançou um padrão comercial e atualmente é necessário, além de tamanho uniforme, ter ºBrix suficientemente comercial e alta produtividade para que seja viável.
Genética
Atualmente, há vários híbridos disponíveis no mercado, desenvolvidos pelas grandes empresas de sementes. Assim, é importante pesquisar bem para semear a melhor semente para sua região e mercado. Saiba que, atualmente, existem híbridos com muitas resistências a doenças e tolerantes, com alto teor de ºBrix e uniformidade nos tamanhos.
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