Letícia Galhardo Jorge – Bióloga e doutoranda em Botânica/Fisiologia Vegetal – IBB/UNESP – leticia_1307@hotmail.com
Bruno Novaes Menezes Martins – Engenheiro agrônomo, doutor em Agronomia/Horticultura – FCA/UNESP e professor do Centro Universitário Sudoeste Paulista (UNIFSP) –brunonovaes17@hotmail.com

No Brasil, o feijão é uma das principais culturas produzidas e consumidas, uma vez que está distribuído por todo o território nacional, apresentando boa adaptação às diversidades climáticas do País.
Além disso, apresenta importância nos aspectos econômicos e culturais, por ser rico em proteína, vitaminas, ferro e sais minerais na dieta básica da população brasileira. Com a intenção de elevar os níveis de produtividade do feijoeiro, algumas tecnologias vêm sendo desenvolvidas, como o uso de bioestimulantes, a fim de acelerar o desenvolvimento das plantas, resultando em acréscimo da produção.
Quem são eles
Os bioestimulantes são misturas de reguladores vegetais com outras substâncias, como sais minerais, extratos de algas, microrganismos e aminoácidos, podendo ser de origem natural ou sintética. Essas substâncias, quando aplicadas à planta, via semente ou foliar, podem trazer diversos benefícios, podendo provocar alterações estruturais e melhorias na produtividade e na qualidade do produto.
A utilização de bioestimulantes pode ser considerada uma técnica de sucesso para diversas espécies, uma vez que estas substâncias podem interferir no desenvolvimento vegetal, estimulando a divisão, a diferenciação e o alongamento celular, o que proporciona melhor desenvolvimento de plântulas.
Esses compostos também podem auxiliar na absorção e eficiência dos nutrientes; no equilíbrio hormonal das plantas, para estimular o desenvolvimento do sistema radicular e favorecer a expressão de todo seu potencial genético.
Composição
Alguns bioestimulantes exibem em sua composição fitorreguladores vegetais, tais como auxinas, giberelinas, citocininas e etileno. As auxinas atuam, principalmente, na regulação do crescimento e promoção do enraizamento dos primórdios radiculares.
Leia mais
Para ler o restante deste artigo você tem que estar logado. Se você já tem uma conta, digite seu nome de usuário e senha. Se ainda não tem uma conta, cadastre-se e aguarde a liberação do seu acesso.