Fernanda Moura Fonseca Lucas – Engenheira florestal – fernanda-fonseca@hotmail.com
José Augusto da Silva Santana – Engenheiro florestal, doutor em Solos e Nutrição de Plantas – augusto@ufrnet.br
O milho é uma das culturas mais antigas do mundo, sendo, ao longo da história, importante alimento para várias civilizações. Com o passar do tempo, foi incorporado a outros setores da economia, e hoje, além do setor alimentício, é destaque na indústria farmacêutica e de combustíveis. No entanto, embora seja uma cultura amplamente difundida, a escolha da semente deve receber bastante atenção para que a produção seja bem-sucedida.
A semente é o principal veículo de uma lavoura, e tratando de sementes de milho, no Brasil existem cerca de 500 tipos diferentes, havendo cultivares de melhor desempenho para cada região do País.
Graças às pesquisas da engenharia genética e toda biotecnologia existente por trás da produção de sementes, as safras de grãos no País têm apresentado alto patamar produtivo. A genética da semente pode explicar 50% da produtividade de uma lavoura, e por isso, a qualidade deve ser investigada para que o produtor possua bom rendimento.
Condições que determinam a qualidade de sementes
Sementes de alto valor são aquelas que apresentam elevada qualidade. A qualidade é resultante da soma de condições genéticas, físicas, fisiológicas e sanitárias. Sementes de alta qualidade são vigorosas e possuem bom desenvolvimento e capacidade de expressar potencial genético para lidar com adversidades (ex: estresse hídrico, pragas), e neste sentido, essa qualidade deve ser garantida e mantida durante os ciclos produtivos.
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