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quarta-feira, janeiro 22, 2025
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Sistemas de irrigação por gotejamento

Juliano de Oliveira e Silva juliano.oliveira@emater.df.gov.br

Antônio Dantas Costa Junior antonio.dantas@emater.df.gov.br

Kleiton Rodrigues Aquiles kleiton.aquiles@emater.df.gov.br

Extensionistas rurais da EMATER-DF

Irrigação – Foto: EMATER-DF

A irrigação correta interfere diretamente na qualidade da produção e na produtividade das lavouras de hortaliças. Um levantamento realizado pela EMATER-DF nas bacias do Alto Descoberto e do Ribeirão Pipiripau, nos anos de 2017 e 2020, constatou que quase a totalidade dos sistemas de irrigação utilizados pelos agricultores não foram dimensionados adequadamente.

Somado a isso, as alterações que estão ocorrendo no regime de chuvas (volume e distribuição) estão levando a um conflito pelo uso prioritário dos recursos hídricos para o consumo humano, conforme prevê a Política Nacional de Recursos Hídricos – Lei nº 9.433 de 08 de janeiro de 1997.

Estes fatos exigem dos prestadores de assistência técnica ações imediatas para apoiar os agricultores no aumento da eficiência de seus sistemas de irrigação, sob o risco de estes não conseguirem se manter na atividade em um futuro muito breve.

Prejuízos da desuniformidade da irrigação

Os sistemas de irrigação não dimensionados aumentam custos de produção, reduzem a produtividade das lavouras e o lucro dos agricultores. Na prática, erros de dimensionamento podem ocorrer desde o mangote de sucção, passando pela motobomba e tubos, até chegar aos gotejadores, sendo comum ocorrerem as seguintes situações:

– O agricultor aplica uma lâmina de irrigação maior para “molhar as áreas secas”, que recebem menos água devido à desuniformidade do sistema de irrigação, e, por consequência, os gastos com energia elétrica aumentam.

– As plantas cultivadas com sistema de irrigação desuniforme estarão mais suscetíveis ao ataque de pragas e, por consequência, os gastos com mão de obra e insumos para o respectivo controle fitossanitário aumentam.

– O excesso de água pode ocasionar a perda de nutrientes por lixiviação, além de favorecer um microclima favorável a doenças nas plantas cultivadas.

– A falta de água resulta em danos às raízes, limitando a absorção de água e nutrientes, diminuindo o crescimento e desenvolvimento das culturas e, por consequência, reduzem a produtividade e lucro dos agricultores.

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