Talita de Santana Matos – talitasmatos@gmail.com
Elisamara Caldeira do Nascimento – elisamara.caldeira@gmail.com
Doutoras em Ciência do Solo – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Glaucio da Cruz Genuncio – Doutor em Ciência do Solo e professor – Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – glauciogenuncio@gmail.com

As plantas são afetadas por diversos fatores ambientais, genéticos, edafoclimáticos e fisiológicos, tais como fotossíntese, evapotranspiração, respiração, absorção de água e elementos minerais, clima, temperatura, fotoperíodo, entre outros. Entretanto, a qualidade, tanto quanto a quantidade de luz, afeta consideravelmente o crescimento e o desenvolvimento dos vegetais.
Sendo assim, o uso de ferramentas que possibilitem o controle e favoreçam que tais fatores sejam melhor explorados promovem aumento da precocidade, produtividade e permite a produção fora de época.
As modificações ambientais causadas pelo ambiente protegido devem-se aos filmes ou malhas de cobertura, que alteram o balanço de radiação do sistema composto pela planta, solo e atmosfera.
Qual escolher?
Atualmente, o mercado apresenta uma gama de variedades de filmes ou malhas, também conhecidos como sombrite, telas ou telados, que podem ser reflexivas e/ou coloridas. Essas malhas são produzidas com aditivos especiais que as convertem em singulares filtros de luz, para manipular o espectro de luz solar.
A qualidade da luz incidente sobre a cultura é mais benéfica, devido à malha da tela converter parte da luz direta em luz difusa. Deste modo, como a luz difusa é distribuída de forma mais uniforme às plantas, estimula a fotossíntese.
Diante disso, a manipulação do espectro solar pode influenciar o desenvolvimento da cultura. Essas telas também são frequentemente usadas para reduzir o estresse por calor das culturas.
Tecnologias
Neste sentido, o mercado vem criando novas possibilidades em um novo conceito agrotecnológico, como finalidade de combinar a proteção física com a filtração diferencial da radiação solar, para promover respostas fisiológicas específicas que são reguladas pela luz.
Assim, é plausível a hipótese de que alterações nas características espectrais da radiação solar podem modificar características estruturais e fisiológicas das plantas a partir das modificações microclimáticas do ambiente, resultando em altos níveis de produtividade para algumas culturas e/ou variedades.
O processo de alteração na radiação solar inicia pela passagem na cobertura plástica, onde sofre alterações (absorção e reflexão), tendo apenas uma parte transmitida para o interior do ambiente protegido. Assim, os balanços de radiação e de energia são reduzidos e bem diferentes daqueles observados a céu aberto.
Telas de diferentes malhas e cores condicionam as plantas a diferentes demandas de água, tendo em vista que as condições microclimáticas geradas sob cada tela são alteradas. Dessa forma, o conhecimento da radiação solar é fundamental para o manejo da irrigação, considerando que é o principal elemento meteorológico que condiciona todos os demais.
Opções em cores
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